sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016


Tú, língua molengada em miados sem espreita de virada, chupa-bolas de carrasco, glicose enjoativa de pudores, falsa simetria de fervores, negociador-a do inegociável. Entregou sua dignidade por qualquer promessa barata de alteridade. A.L.T.E.R.I.D.A.D.E. Palavra rebuscada em verborragia escalpelada. Salvador -a - humanista - vou vomitar! - dos que te enxergam como frágil ou como servo - a. Sabe o que você quer? Sabe? Essa merdinha de estrelinha na testa por ter perdoado seu enrabador?! Vingança do que recebeu em cima a quem está embaixo? Por baixo dos panos, sinceridade desonesta a quem a tutela se elegeu condecorado? A violência é que mais valioso e humano te entrego. Para aprender que não se aniquila a ferocidade do que é irretratável. E se me der o outro lado da face, eu te devolvo um chute na guela da sua ideia. Só me respeita no que me trata como forte em minha força. E enganada em minha fraqueza. Frágil ou parva? Tome esse murro nos olhos da cara!    

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