sexta-feira, 22 de julho de 2011

Os prazeres paulistanos de cada dia

18 de julho de 2011

Local: Metrô Pinheiros, integração CPTM – 19 horas

Detalhes: Y. no elevador de pessoas com deficiência física.

Cinco andares de escada rolante e o novo metrô super, ultra-faturado de São Paulo é inagurado. Teriam os engenheiros da faraônica construção se inspirado na biblioteca de Borges, ou no inferno de Dante?

Aguardo a chegada do elevador e assim que a porta se abre a imagem que me vem à mente e aos olhos é de que se assemelha muito às lotações ilegais que há alguns anos circulavam a todo o momento na Zona Leste de São Paulo.

TPM.

Y. em dias de espirito de porco.

Y. no elevador com várias pessoas aparentemente sem nenhuma deficiência ou a nenhum acompanhando.

Y:  -  Esses elevadores realmente são ótimos, né? Ajudam mesmo. Nem eu sabia que tinham tantas pessoas com deficiência física em São Paulo!

Pessoas no elevador:  - ...

Todos exceto a um homem descem imediatamente após a minha fala.

(Não sei por que?!!!)

O quem nem a medicina, nem a Santa Madre Igreja , nem Véio Preto, ou mesmo Alá  explicam é que muitas daquelas pessoas, assim que o elevador quebrar em razão de sua grande utilização, serão automaticamente curadas de suas deficiências.

Ou melhor, nem todas...

OBS: A cara de extremo constrangimento de todos -  os quais fiz questão de olhar nos olhos - não tem preço. Para todas as outras,  Master Card. 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sobre o amor e outras complexidades

Certa vez um professor meu de filosofia do pensamento chinês disse que amar é incluir o outro em seus planos de vida. Como sempre os orientais a dizerem complexidades com uma simplicidade assustadora; e daí achamos que é simples.

Algumas conclusões imediatas devem ser ditas: nem sempre gostar basta. Nem sempre haver respeito basta. Nem sempre gostar de fazer sexo basta. Nem sempre gostar de conversar basta.

A questão que ficará aos enamorados do mundo que ousaram romper os limites do senso comum talvez não deva ser o que basta, mas o porquê não basta. Devo alertar que chegar até aqui é um tanto quanto dolorozo.

Mas os chinese...Sábios chineses! Têm suas dúvidas, seu senso comum, seus preconceitos. Mas têm também sua bela simplicidade em pensar àquilo que tanto demoramos a sequer nos questionar.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A.A

Só por hoje não o amarei.

(Só por hoje não o ligarei, não pensarei nele, não manderei mensagens, etc).

Só por hoje...

Amorosos Anônimos