terça-feira, 24 de julho de 2012

Meus bichos papões

Sabe aqueles dias em que o mal estar da civilização te ataca e um enorme medo da morte e da crueldade do ser humano te assoma? Estou assim a alguns dias. Após deparar-me com a imagem de um homem esfaqueado, no facebook, um suposto estuprador, linchado e morto, eis que a maldita imagem e todas as demais a que ela me remeteu, Sodoma e Gomorra, corpos esfarelados no asfalto, etc, não consigo dormir direito. 

Sim, sou uma pessoa impressionada. Não assisto à filmes de terror, evito ao máximo ver noticiários, dei a minha televisão. Não quero ver o que não posso intervir. À mim já embrulha ao estomago os relatos sobre a guerra civil na Síria. Que dirá surpreender-me com a foto de um ser humano morto, com milhões de facas aterradas ao corpo?  E, ainda por cima, ir dormir e olhar para o meu filho sabendo que nem eu conseguirei salvá-lo de toda essa nojeira e nem mesmo a mim? Uma sensação horrível e perturbadora. 

Mas, eis que, novamente, ligo o meu notebook e vejo um texto, diarístico, com uma música do Jonh Lenon e, por alguns minutos, após todos esses dias, um alívio. A arte, o humor, são o inverso da morte. Talvez, seja isso. Tão simples e tão necessário.

Deixo a música e um abraço, posto que o amor é o inverso da solidão.   E acho que ultimamente ando precisando de uns abraços...rsrs!



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