quinta-feira, 26 de julho de 2012

Perfurações íntimas II

Escorre,

entre paredes

molhadas de vergonha,

vingança de mulher


Na brancura alheia do papel,

Menstruação!

O vermelho enjeitado

que te enojas,

mas que não consegues calar. 


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Republico o poema, pois houve modificações.

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