Estamos em uma ditadura gay. Duvida? Eu lhes mostro.
Veja a situação: se a pessoa está na rua e tiver uma
carinha, um jeitinho de heterossexual, cuidado! A qualquer momento homens
corpulentos a armados com ferros, ou lâmpadas podem te espancar. Alguns dizem:
mas qualquer um pode ser espancado nesse cidade violenta, né? Só que só os
heterossexuais são espancados por se “mostrarem”, se exibirem com suas
vestimentas hetero, trejeitos hetero, etc.
Há ainda a violência simbólica, o famoso bullying. Por
exemplo, na mesa do bar, a piada “eaí, chupa-buceta! Já comeu uma mulherzinha
hoje?”, ou ainda nas rodinhas de mulheres, sempre em risinhos, comentários
cínicos e de duplo sentido como “nossa, você viu que nojo, fulaninha, acabou
com a família: assumiu um relacionamento
com um HOMEM!”. Em uma ditadura gay, é
preciso tomar cuidado com as palavras, pode ser constrangedor assumir sua
heterossexualidade.
Na TV, nas igrejas, no trabalho, na construção, o hetero é
motivo de deboche e uma surda violência. Têm de lutar na justiça para
conseguirem o direito de criarem seus filhos e casamentos, de mal grado -
afinal, só os animais fazem sexo com o sexo oposto- , agora são permitidos.
Muitos heterossexuais, ao se assumirem, são jogados para
fora de casa, ignorados pela família. E muitos até procuram curar-se do que os
religiosos chamam de “doença”. Os psicólogos, todavia, afirmam que a
sexualidade heterossexual é somente mais uma dentre as possiblidades.
Há, por outro lado, jornalistas, políticos e religiosos que
se sentem oprimidos com esse discurso de que não podem afirmar que o
heterossexual é um doente, um anormal, um corruptor de crianças e jovens, que
seu sexo é safadeza, etc. Entre os argumentos, afirmam que nós, seres humanos, somos
os únicos abençoados por Deus em nos diferenciarmos dos animais. E mimetiza-los
é anti-racional e, consequentemente, anti-espiritual. Em um país em que Crença
Gay é dominante e a única fé vastamente aceita é a da homossexualidade, é
difícil à minoria heterossexual conquistar seus direitos e livremente assumir
sua identidade.
Alguns, menos radicais, admitem a convivência com
heterossexuais. Mas acham absurdo que fiquem se expondo por aí. Se querem ser
heterossexuais, que o façam em suas casas! é o que afirmam. Os mais radicais
acreditam que uma boa surra e Deus no coração resolveria a situação.
Frente a isso, é necessário que grupos de direitos humanos e
simpatizantes com a causa heterossexual pressionem
os políticos para garantir o direito dos heterossexuais em legalizarem seus
relacionamentos amorosos e leis mais duras à violência especifica a essa
minoria social.
Por isso, vamos todos apoiar o projeto do Deputado
Feliciano, religioso perseguido por suas ideias sobre heterossexualidade,
inclusive em sua própria instituição religiosa, ameaçado duas vezes de excomungacão.
O corajoso deputado que lidera o grupo de Direitos Humanos e fez um projeto de
lei pela punição da Heterofobia.
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