quinta-feira, 2 de maio de 2013

E, aí, machão?


Estamos em uma ditadura gay. Duvida? Eu lhes mostro.
Veja a situação: se a pessoa está na rua e tiver uma carinha, um jeitinho de heterossexual, cuidado! A qualquer momento homens corpulentos a armados com ferros, ou lâmpadas podem te espancar. Alguns dizem: mas qualquer um pode ser espancado nesse cidade violenta, né? Só que só os heterossexuais são espancados por se “mostrarem”, se exibirem com suas vestimentas hetero, trejeitos hetero, etc.
Há ainda a violência simbólica, o famoso bullying. Por exemplo, na mesa do bar, a piada “eaí, chupa-buceta! Já comeu uma mulherzinha hoje?”, ou ainda nas rodinhas de mulheres, sempre em risinhos, comentários cínicos e de duplo sentido como “nossa, você viu que nojo, fulaninha, acabou com a família:  assumiu um relacionamento com um HOMEM!”.  Em uma ditadura gay, é preciso tomar cuidado com as palavras, pode ser constrangedor assumir sua heterossexualidade.
Na TV, nas igrejas, no trabalho, na construção, o hetero é motivo de deboche e uma surda violência. Têm de lutar na justiça para conseguirem o direito de criarem seus filhos e casamentos, de mal grado - afinal, só os animais fazem sexo com o sexo oposto- , agora são permitidos.
Muitos heterossexuais, ao se assumirem, são jogados para fora de casa, ignorados pela família. E muitos até procuram curar-se do que os religiosos chamam de “doença”. Os psicólogos, todavia, afirmam que a sexualidade heterossexual é somente mais uma dentre as possiblidades.
Há, por outro lado, jornalistas, políticos e religiosos que se sentem oprimidos com esse discurso de que não podem afirmar que o heterossexual é um doente, um anormal, um corruptor de crianças e jovens, que seu sexo é safadeza, etc. Entre os argumentos, afirmam que nós, seres humanos, somos os únicos abençoados por Deus em nos diferenciarmos dos animais. E mimetiza-los é anti-racional e, consequentemente, anti-espiritual. Em um país em que Crença Gay é dominante e a única fé vastamente aceita é a da homossexualidade, é difícil à minoria heterossexual conquistar seus direitos e livremente assumir sua identidade.
Alguns, menos radicais, admitem a convivência com heterossexuais. Mas acham absurdo que fiquem se expondo por aí. Se querem ser heterossexuais, que o façam em suas casas! é o que afirmam. Os mais radicais acreditam que uma boa surra e Deus no coração resolveria a situação.
Frente a isso, é necessário que grupos de direitos humanos e simpatizantes com a causa heterossexual  pressionem os políticos para garantir o direito dos heterossexuais em legalizarem seus relacionamentos amorosos e leis mais duras à violência especifica a essa minoria social.
Por isso, vamos todos apoiar o projeto do Deputado Feliciano, religioso perseguido por suas ideias sobre heterossexualidade, inclusive em sua própria instituição religiosa, ameaçado duas vezes de excomungacão. O corajoso deputado que lidera o grupo de Direitos Humanos e fez um projeto de lei pela punição da Heterofobia.
              

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