Mostrando postagens com marcador musica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador musica. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Nem todas as primaveras serão floridas...

A minha em especial não será. Mas ao menos terá trilha sonora! Rsrs!!! Explicarei mais adiante...Daqui a mês e alguns dias uma de minhas melhores amigas partirá rumo a Suécia, terra de seu amor e onde cursará um ano de seu doutorado. Apesar do sentimento de orfandade, sendo a única órfã que tem de torcer a favor de seu próprio estado de desamparo, não poderia ser de outro jeito: consigo imaginar muito bem o quanto deve ser ruim estar separada de quem tanto se quer bem. Diante disso, e por uma pulsão de morte que me faz ouvir repetidas vezes a mesma trilha sonora tantas e tantas vezes já ouvida, cantada, gritada, “sorrida” é que voltei a esse palco de triviladades e “exageridades”, claro!Era uma vez duas calouras em alojamento da Universidade de São Paulo: Vanessa e Simone. Havia outras cinco neste alojamento, mas isso não importa. Uma delas, Vanessa, consegue vaga nos apartamentos da universidade. A outra tem de esperar um pouco mais. Era uma vez uma outra caloura, Sonia, que entra no lugar de Vanessa. Ambas se conhecem através de Simone e as três viram amigas inseparaveis. Onde uma estava, a outra certamente estaria. Do contrário, sempre haveria um recado pelas lousas da Letras com o horário do próximo “Q.G”. E os “Q.Gs” seriam muitos: sesta na praça do relógio, passeios pelos sebos do centro, tardes de leitura do diário sexual de Catherine Miller, compras na 25 de Março, mercado (com pouca grana!), jogar buraco nas madrugadas da greve de 2002, festa na Poli, na Letras, na GEO, no CRUSP (com direito a macarrão com sardinha às 5 da matina)... E como a boemia exige, não poderia faltar música! Berrada, em coro, odiada por alguns de nossos ouvintes (principalmente os dos transportes públicos que frequentavámos) a música abaixo era marca registrada SSV (ou ainda SSS – Sonia, Simone e Sanessa):Havia essa outra, mas só cantavámos o começo, pois não sabiamos o resto da letra..rsrs!Festas ECA:O prédio do alojamento é também o prédio da pós-graduação na USP. Como Simome e Sonia continuavam a morar no bloco C, acabaram por conhecer Renilson que pleiteava mestrado na FEA. Em troca de dividirem almoço no bandejão, ele bancaria os lanches intermediários e todos os próximos caputinos das manhãs dessas duas. Foi assim que nasceu mais uma grande amizade e adicionou-se mais uma música de nossa trilha sonora:S.S, Renilson, violão e Eagles…No terceiro ano de faculdade, Léia, irmã de Sonia fica hospedada no apartamento de Sonia a fim de estudar para o vestibular...E entre um bilhete e outro, entre uma festa e outra, eis que não podia faltar “Passe em casa”O tempo passou, Renilson voltou para Manaus, Simone e Sonia terminaram a amizade, Si se casou, Leia casou-se e teve dois filhos. E houve uma série de históras no meio disso tudo, mas ao final ficamos Sú e eu perdidas na ilha USP.Então um belo dia (meu filho adora essa expressão!) no final de 2007, um rapaz loiro, alto, de olhos azuis e que gosta de se denominar como um “viking”, em uma das únicas baladas em que não estive junto  a Sonia, roubou seu coração e o levou lá para Suécia. Ela tentou o buscar nos quinze dias em que o visitou, mas não teve jeito: o danado gostou mesmo da social democracia!!! Foi durante essa viagem que a minha querida amiga assistiu o filme “Mamma Mia”, musical cujas canções do grupo ABBA completam – até o momento - a trilha sonora de nossa amizade. O musical conta a história de três amigas, três amores de verão e uma filha, fruto desses amores - eu resumi muuuuuuuuuuuuuito o filme aqui. Mas abaixo coloco a sinopse do filme, suéco, claro(!) e duas músicas da banda tema do músical, as que mais gosto.Donna (Meryl Streep) é dona de um pequeno hotel e mãe solteira da espirituosa Sophie (Amanda Seyfried), que vai casar. Donna precisa superar o fato de que irá ficar sozinha e convida duas amigas especiais para o casamento da filha, do tempo que era vocalista de uma banda chamada Donna and the Dynamos. Procurando conhecer a verdadeira identidade de seu pai, Sophie convida secretamente três homens especiais.         Fonte: http://br.cinema.yahoo.com/filme/15053/sinopse/mammamia   O vídeo abaixo não foi possível de incorporar, mas é possível ve-lo clicando no link em seguida:http://www.youtube.com/watch?v=JVIJU5poFvI&feature=related Certa vez em minha aula de Filosofia do Pensamento Chinês  o professor disse entre outras coisas que amar é incluir alguém em seus planos de vida. Creio que ele tinha razão. Eu incluo a Sonia em todos os meus planos de vida. Quando planejo algo, já o faço levando em consideração a presença e a disponibilidade dela. Se vou ao bar, “Sú, que horas você aparece lá?”. Se o programa é uma viagem, “onde iremos nessas férias?”. Se a barra pesou, “Sú, preciso de ajuda”. Se a barra pesou demais: “Sú, tô grávida!”.   Realmente, será uma primavera de planos confusos e poucas flores na estação que inicia... Ficam as músicas... E a internet (!) - msn, facebook, orkut, blogs, etc!Ainda sim, díficil...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Quase dois sambas

A outra metade de meus textos...

Dois sambas e nenhuma melodia.

Sorry pela mediocridade das letras, mas não sou poeta e nem musicista. Apenas uma grande intrometida. Como diria o meu amor, em paráfrase a uma frase do texto de Raduan Nassar, uma lingüístazinha de merda.

Mas se não faço sambas bons, é que estou me guardando para quando o carnaval chegar... 

 

....

 

Samba sem endereço

Meu nego diz que é branco

Que é quase carcamano

Que é da Leopoldina

E que na minha favelinha

Prefere nem pisar.

Meu nego que é branco

Que se acha carcamano

Despejado da mordomia

Diz que só se mudou lá da vilinha

Que é pra não entediar.

Meu branco diz que é preto

Mas que é preto do Bexiga

E que não se junta com gentinha

Que é pra não acostumar.

Meu nego não tem cama,

Não tem mesa, não tem grana

Mas diz com voz de galo empapado

Que não é em barraco alagado

Que ele há de me amar.

Meu nego não tem cor

Não tem diploma de dotô

Não tem beira, não tem eira

Não tem carro, nem cavalo

Mas diz que em endereço favelado

Ele não vai me procurar

O meu nego que não é preto

Nasceu num bairro de operário

Em épocas de glória foi proletário

Mas hoje acha de classe só palavrear

Meu nego fala bonito, Fala difícil

Diz que é branco letrado

E que não vai pro trabalho

Que é pra inteligência não gastar

Diz que é vagabundo de classe

Que pra favela só iria se o pagasse

Mas na hora do amorzinho

A favela não quer largar

O meu branco quer ser preto

Às vezes se acha o literato

E encarna o próprio Machado

Que de preto aos poucos passou a clarear

O branquinho que é o meu nego

Esnobou minha favela,

- Tem gente chucra e sem cultura!

É difícil de chegar

Mas esse branco que é meu nego

Que não banca e só faz trela

É apenas mais um desses malandros de subúrbio

Que de samba não quer gostar

O que o nego num percebe

É que o de menos é meu “CEPE”

Que a favela mora em mim

E o meu amor é feito assim

De samba sem hora e sem lugar

Ele é a minha favela fazendo batuque

E é feito no ritmo da cama fazendo compasso

Ele é o samba sonhando o terreiro em que vai tocar. 

 

 

........................................................................................................................................................................

 

(Sem título)

 

Dizem por aí que sou muito é descarada, pois o corpo ainda nem esfriara

E eu tão logo viuvinha

Já me fiz faceirinha pro velório ir paquerar,

Mas o que todos não sabem

é que rancor de mulher traída

só se cura mesmo é com saia curta e com birita...

e mais ainda

com muita danação

Pois só eu sei quanta brasa engoli

Que da amante maldita à boca dele cuspia

as cinzas de nossa paixão

É que por um teco de cigarro, esse desgraçado,

quis me deixar no celibato

com lamento e sem pensão

E se foi.

Com a querida fedida

A traiçoeira, magrela e nem mesmo faceira,

E quem lhe era sempre a preferida

Ingrato! Ingrato!

Eu ali, queimando em paixão,

Trocada por um cinzeiro roubado!

Ingrato!

E o maravilhoso perfume

de nicotina!Da querida... fedida!

Fedida e barata,

que a todo tempo lhe escarrava a desgraça,

a asfixia de nossa canção.

Ingrato!

E agora, que suas brasas o consumiram,

Pois eu é quem pergunto a todos esses ditos amigos

Quem é que consumirá

As brasas que eu estava guardar

e o Amor que estava a lhe juntar, enquanto ele?

Tudo num cinzeiro a nos fumar!

Ingrato!

Há isso é que não há perdão!

E é por isso que eu afirmo

E em compasso de samba de viúva empoleirada

Que por chumbo trocado e cinzeiro derramado

Não se fica a chorar e não se reclama por limpar.


terça-feira, 25 de novembro de 2008

A breguiçe de cada dia


Há dias em que acordamos brega (ou seria: “há dias em que acordo brega”?!). Não sei exatamente a qual transformação química, causa psicológica ou efeito cosmológico é possível atribuir responsabilidade a esse estado, muito menos o agente neutralizador que colocaria fim a ele, mas o que acontece é que há dias em que tudo parece se desejar em traços de epopéia.
Acordo atrasada (como sempre!) e adquiro instantaneamente a crença de que todos me odiarão por causa disso. Olho no espelho e estou feia. Aliás, estou não: sempre fui só que antes não percebia. Isso porque, veio uma fadinha no meio da noite, tocou uma varinha em meus olhos e, de hora para outra, passe a enxergar a minha feiúra! Mas isso pouco importa, pois tenho pouco tempo de vida. Pois é, isso mesmo! Por qualquer motivo absurdo, em uma rua qualquer, estarei lá, no momento errado e na hora errada e... PUM! Irei dessa para melhor! Deixarei meu amor, viúvo, meu filho, órfão, meus amigos, em desamparo... Dramático? Imagine!!! Rsrs!
Mas, calma: há os dias de breguice otimista. Acordamos e a mesma fadinha da feiúra, agora, se transformou na fadinha do amor. Então, acordo e sinto um enorme sentimento de amor: um amor pungente!(Arpas tocando!) Olho no relógio e ainda está cedo demais para levantar-me. Mesmo assim, vou tomar banho. Lavo os cabelos para que fiquem mais bonitos. Olho-me no espelho e minha pele está perfeita. Resolvo que vou menos desarrumada para o trabalho neste dia. Atravesso a ponte da Cidade Universitária cantando (quer dizer: isso eu faço tantos nos dias de pessimismo quanto nos de otimismo!)... uma música piegas! Just in time youve found me just in time…Before you came my time was running low! (repito o mesmo trecho diversas vezes, visto que nunca sei uma música por completo!). E tudo dará certo, mesmo em virtude de minha enorme preguiça em mudar meus erros.
Meus amigos são os melhores, meu amor é eterno e perfeito, meu filho é o mais belo, valoroso e feliz das crianças e tudo em minha vida sempre foi e sempre será motivo de nostalgia. Lembro-me de coisas boas e tenho vontade de paralisar o tempo em sua magnitude! Mas, aí por um místério semelhante que desencadeou o estado de breguice, acontece de aparecer a fadinha do senso crítico, e também, de hora para outra,torna tudo ridículo. Quer dizer, torna tudo muito mais ridículo! Até mesmo o que não deveria ser; o que não é.

Mas antes que o meu venha a meu socorro (ou para me infernizar!arrrgut!), deixo, a quem por essas bandas venha a xeretar, uma doce lembrança de um surto de pieguice...rsrs!

Caminhando e cantando
Seguindo a canção...


Brincadeira! Hihihi!

 

Aí vai!

 




 

Nina Simone

My Baby Just Cares for Me

My baby don't care for shows

My baby don't care for clothes

My baby just cares for me

My baby don't care for cars and races

My baby don't care for high-tone places

Liz Taylor is not his style

And even Lana Turner's smile

Is somethin' he can't see

My baby don't care who knows

My baby just cares for me

Baby, my baby don't care for shows

And he don't even care for clothes

He cares for me

My baby don't care

For cars and races

My baby don't care for

He don't care for high-tone places

Liz Taylor is not his style

And even Liberace's smile

Is something he can't see

Is something he can't see

I wonder what's wrong with baby

My baby just cares for

My baby just cares for

My baby just cares for me

Para ver a tradução dessa música, clique aqui.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

INCOMPLETUDES

http://incompletudes.wordpress.com/
Um dos melhores blogs que já visitei. Blog com cara de blog e nem por isso, menos interessante. Recomendo!!!

terça-feira, 25 de março de 2008