quarta-feira, 26 de março de 2014

doce, doce


“que seja doce, que seja doce...”

que seja doce...
e não dócil.
se o mel respinga quente
segue a cera
e que aguentem!

serei sempre doce
sempre doce...
Dócil?
Não, não-senhor!
que o meu mel  
eu sirvo quente
(quente...)

quem gosta
que se queime
quem teme
que se queixe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário