segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Não aguentei: Vorti!

Só hoje não ficarei exageradamente indignada!

Atualmente Freqüentadora do AIA (Associação dos Indignados Anônimos)

Pois é...meus caros desleitores...óia eu de novo aí!

Ai, ai! Essa vaidade que não me larga nunca! Bom, mais sejamos otimistas: um vício de cada vez! Pois bem, explico. Em minhas andanças pelo mundo virtual achei um texto um tanto quanto íntimo demais para algo que não foi regurgitado por minhas próprias entranhas: O Indignado Anônimo, de Alfredo Ribeiro para a Revista Piauí.

O texto descreve um tipo, brasileiro, que vive indignado com tudo, “um indignado épico, caricatura de homem de bem injuriado, delirante e genérico contra tudo o que aí está, do governo Lula ao xixi na tábua, da fila do INSS à pedofilia na internet, do achaque do flanelinha ao lucro do Bradesco.”. E eis que venho a este veículo, com a humildade que só a mais alta vaidade empresta, confessar: eu fui uma Indignalda! E não faz muito tempo.

Tudo me aborrecia e, como os homens naturalmente já nos aborrecem por sua própria natureza estúpida, estes eram os principais alvos do despotismo “cívico” de meu pseudo-senso-crítico.

Obviamente, os fatos, como que escritos em sangue na língua de Murphy, também corroboraram (olha eu me eximindo da culpa!). A audiência com o puto do pai do meu filho, a morte da minha avó, a greve na Universidade e o gran finale...falta de grana! Mas colocadas as devidas proporções, eu era uma Indignada Anônima. 

Graças a Deus tive um contato mais profundo com um santo emplastro chamado Cínismo cujas propriedades terapêuticas são ainda desconhecidas pelas Ciências de Saúde. Devo publicar que bebidas, sexo, e rock´n roll, embora politicamente incorreto de se afirmar, me ajudaram bastante. Amizades, porém, foram cruciais!          

 

Boa tarde, meu nome é Vanessa Yara, e eu estou controladamente indignada por mais este dia.

 

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